Professora morre durante reunião de cobrança em colégio cívico militar do Paraná 6a2fz

No APP – Sindicato dos Professores do Paraná 6f321v

Em artigo sobre o adoecimento dos(as) profissionais da educação na rede estadual de ensino do Paraná, provocado pela imposição de plataformas e cobrança de metas abusivas pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), a professora e coordenadora do Departamento de Pedagogos(as) da APP-Sindicato, Aline Chalus Vernick Carissimi, manifesta a indignação da categoria contra este método de gestão do ensino.

Em seu texto, a educadora faz memória do caso da professora Silvaneide Monteiro Andrade, que faleceu no Colégio Estadual [Cívico-Militar] Jayme Canet, em Curitiba, nesta sexta-feira (30).

Confira abaixo a íntegra do artigo. (mais…)

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Redes sociais, disciplina e manipulação. Por Mauro Luis Iasi 4l1m3f

No blog das Boitempo

“Eu para mim é pouco” — Maiakóvski 4u2x4q
“Se considerarmos essa publicidade num país capitalista altamente desenvolvido em sua totalidade social, ela pressupõe (…), como Hitler já havia constatado, uma influenciabilidade quase ilimitada dos homens, da crença de que qualquer coisa lhes poderá ser sugerida, desde que se descubra o método correto de fazê-lo.” — Lukács em Para uma ontologia do ser social, volume II 732f16

Em um debate recente com meu amigo Valter Pomar, promovido pelo SINASEFE de Sergipe, o dirigente petista colocou uma questão que me parece da maior relevância e nos instiga à reflexão. Pomar afirmou que a extrema direita, através das redes sociais, logrou produzir uma disciplina em sua base de massa — entendida como a capacidade de uma ação eficaz e homogênea —, ao mesmo tempo em que falta a disciplina na perspectiva de esquerda. Ressaltou, contudo, que esta não poderia ser alcançada pela esquerda pelos mesmos meios, mas através de formas coletivas de organização e luta. (mais…)

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Ascensão e exaltação de Jesus: o projeto de Jesus continua na práxis das pessoas e comunidades (Lc 24,46-53; At 1,9-11). Por frei Gilvander Moreira* 2248

Antes da separação da obra lucana – Evangelho de Lucas (Lc) e Atos dos Apóstolos (At) – só existia o relato da Ascensão em Lc 24,50-53. Após a separação de Lucas e Atos, acrescentaram outra referência à Ascensão em At 1,1-2.9-11. A tradição original comum apresenta a ressurreição de Jesus como uma exaltação (cf. Rm 1,4; Fl 2,6-11, etc.). Só o evangelista Lucas fala da Ascensão, separando-a da ressurreição. Ele quer evidenciar o caráter histórico de cada uma dessas realidades. Lucas insiste na corporalidade do ressuscitado. Na Ascensão, uma linguagem mítica expressa a realidade histórica da exaltação/glorificação de Jesus. Com a Ascensão, Lucas quer dizer que Jesus não vai embora, mas é exaltado, glorificado. Jesus não sai deste mundo. A parusia não é o retorno de um Jesus ausente, mas, sim, a manifestação gloriosa de um Jesus que sempre esteve presente no meio das comunidades (cf. Mt 1,23; 18,20; 28,20). “Estou e sempre estarei com vocês”, enfatiza o Evangelho de Mateus. (mais…)

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Repúdio à celebração oficial da “amizade Brasil-Israel”. Por Paulo Sérgio Pinheiro 6uh5d

O Senado brasileiro mancha sua história ao instituir o ‘Dia da Amizade Brasil-Israel’, celebra a aliança com um Estado genocida enquanto crianças palestinas são enterradas sob os escombros de Gaza

No A Terra é Redonda

É com profunda indignação que manifestamos nosso repúdio à decisão do Senado Federal brasileiro, que, por unanimidade, declarou o dia 12 de abril como data oficial de celebração da “amizade Brasil-Israel”. Trata-se de um gesto inaceitável, de insensibilidade extrema, especialmente num momento em que o Estado de Israel intensifica uma campanha sistemática de extermínio contra a população palestina na Faixa de Gaza. (mais…)

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O problema do medo na política. Por Laura Sabino 1u1h6f

Enquanto a direita explora os temores criados pelo neoliberalismo, a esquerda brasileira se mantém paralisada para não desgastar um governo fragilizado pela força conservadora do Congresso, mídia e mercado. Mas como ensinou Antônio Gramsci e a história: só as lutas e mobilizações das massas podem mudar a correlação de força.

No Jacobina

Vivemos uma era governada pelo medo, pelo desespero e pelo sofrimento. Essa situação é agravada pela força da extrema direita brasileira — especialmente pelo bolsonarismo — que inventam fantasmas, tais como “fechamento de igrejas”, “kit gay”, “doutrinação comunista nas escolas” e até por frases absurdas como a de que a intenção dos “movimentos de luta pela moradia é tomar sua casa”. Apesar de serem falsas, essas mensagens não surgiram do nada. Há que se itir, antes de tudo, que vivemos numa mudança de era caracterizada pelo caráter volátil do mundo do trabalho, pela precarização dos vínculos trabalhistas, pelo desemprego em massa e pela concentração de riquezas. (mais…)

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Mas Haddad diz que “ouve o país”. Qual? 3d3u3p

Se é para revogar decretos por causa de tuítes irritadiços, melhor entregar a chave da Fazenda a algum faria limer que o usa o troco da “farinha” ou do almoço no Baleia Rooftop para comprar bots no X

Por Hugo Souza, no Come Ananás

Horas depois de baixar um decreto com novas regras para o Imposto de Operações Financeiras (IOF), o governo Lula decidiu recuar da taxação em 3,5% das aplicações feitas por fundos de investimento brasileiros no exterior. Esses fundos especulativos não pagavam nem IOF nem Imposto de Renda sobre o dinheiro que usam para fazer dinheiro fácil em outros países, ainda mais fácil e com menor risco que no Brasil. (mais…)

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A Cultura que precisamos para uma democracia transformadora. Por Cândido Grzybowski 46347

No Sentidos e Rumos

Normalmente avaliamos as democracias de uma perspectiva quase exclusiva da política e do poder estatal vigente, incluindo aí o Congresso. Pessoalmente, tenho destacado a economia que aprisiona o poder estatal e o papel estratégico que pode ter a sociedade civil e as cidadanias ativas em disputa de hegemonia, como nos lembra Gramsci. Mas precisamos considerar a questão cultural cujo papel decisivo  cabe fundamentalmente à sociedade civil, pois tem a ver com solidariedade, valores éticos de cuidado, convivência e compartilhamento, entre todas e todos e a natureza.[1] (mais…)

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