Como um trio do BRICS está encarando Israel. Por Pepe Escobar 2av2w

Enquanto Israel se isola cada vez mais na cena internacional, o Irão, a Rússia e a China, membros dos BRICS, estão a coordenar discretamente um esforço de amplo espectro para apoiar a Palestina diplomaticamente e militarmente. 5m421l

No The Cradle

A Maioria Global está plenamente consciente de que os genocidas em Tel Aviv estão a tentar ao máximo provocar uma guerra apocalíptica – com total apoio militar dos EUA, claro.   (mais…)

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Reforma Agrária, futuro inescapável 154d4o

No país com maior concentração de terras do planeta, a direita a rechaça e a esquerda a subestima. Mas ela será cada vez mais indispensável – para superar o ado colonial do país e alimentar a sociedade, num futuro de crise climática

por Jean Marc von der Weid, em Outras Palavras

A questão agrária no Brasil parece ter saído das preocupações da sociedade, dos políticos e dos poderes executivos. Os conflitos continuam entre sem-terra e latifundiários ou grileiros em várias regiões, em particular no que se convencionou chamar de nova fronteira agrícola, na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. Mas a tradicional violência dos ruralistas se faz sentir em todo o país, em qualquer lugar em que se manifestem os despossuídos. As incessantes pesquisas e denúncias da Comissão Pastoral da Terra (T) mantêm o registro dos assassinatos de lideranças (camponeses, indígenas, quilombolas) além de técnicos ou elementos de apoio aos sem-terra. Também registram as expulsões de assentados e acampados, a destruição de lares e de cultivos, a destruição de infraestruturas sociais como escolas e postos de saúde. Apesar dos números não terem diminuído ao longo do tempo, a repercussão da violência foi ficando diluída no mundo urbano, onde outras formas e objetos de violência ocupam o noticiário. (mais…)

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“É preciso atuar em várias frentes para superar a lógica neocolonial” 301f1o

De agem pelo Brasil para o lançamento de seu livro mais recente e para apresentar a 6ª Conferência FAPESP 2024, o sociólogo guineense Miguel de Barros concedeu entrevista à Agência FAPESP

por José Tadeu Arantes, em Agência FAPESP

Miguel de Barros atua em várias frentes – ambiental, social, cultural –, transitando de alternativas energéticas a políticas de inclusão de gênero e pesquisas em antropologia cultural, para mencionar somente algumas de suas múltiplas atividades. Nascido em Bissau, capital da Guiné-Bissau, em 1980, ele é sociólogo especializado em planejamento, investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), na Guiné-Bissau; do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Netccon-UFRJ), no Brasil; e membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África (Codesria). Foi responsável pela elaboração de várias políticas públicas na Guiné-Bissau, contemplando questões como sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, inclusão de gênero e inclusão de pessoas portadoras de deficiências. (mais…)

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Os judeus e os sionistas. Por Tim Anderson 3b2z37

Devemos estar atentos às muitas reivindicações falsas de racismo por parte de colonizadores que sempre foram os piores propagadores do racismo e de suas consequências mortais

No Brasil247

Uma senhora palestina idosa se aproximou de mim em uma conferência no Líbano e disse: “Eu entendo o que você está dizendo sobre a diferença entre judeus e sionistas, mas para nós eles sempre foram apenas os judeus.” Isso chamou minha atenção para o que deveria ser óbvio: palavras têm significados distintos em diferentes culturas e contextos. (mais…)

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‘Contra o sionismo’: novo livro do jornalista Breno Altman será lançado em Brasília nesta quarta (21) 514d16

Publicação esmiúça ‘doutrina colonial e racista’ de Israel contra o povo palestino

Redação Brasil de Fato

A atualidade do genocídio executado pelo estado de Israel contra o povo palestino é tema da obra Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista, novo livro do jornalista Breno Altman, que será lançado na quarta-feira (21), às 19h, no Beijódromo (Memorial Darcy Ribeiro) da Universidade de Brasília. (mais…)

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Orientalismo e colonialismo. Por João Quartim de Moraes 535ay

Há orientalistas, mas não ocidentalistas. Se o Oriente se tornou objeto de estudo, é porque tinha se tornado antes objeto de dominação dos ocidentais

Em A Terra é Redonda

Na Introdução de Orientalism, o livro publicado em 1978 que o tornou merecidamente célebre, o grande intelectual palestino Edward Said assume que muito do “investimento pessoal” em sua obra deriva da consciência de ser “oriental”. As aspas são carregadas de ironia, como bem sabem seus leitores. Nascido em 1935 numa família cristã, em Jerusalém, ainda bem garoto ele e seu povo conviveram com as atrocidades de que se encarregavam os esquadrões da morte facho-sionistas para roubar terras e casas de seus legítimos proprietários árabes. (mais…)

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UE-Mercosul: colapso de um acordo colonial 6a4s70

Resquício de uma globalização sem limites, ele abria a Europa ao agronegócio brasileiro, mas bloqueava a indústria e a tecnologia nacionais. Naufragará graças à crise agrícola no Velho Continente. Seu fracasso pode ensinar algo ao governo

por Antonio Martins, em Outras Palavras

Como não comemorar quando o adversário faz, ao final do jogo, um gol contra – e nos poupa de uma derrota devastadora? Nesta quinta-feira (1º/2), em Bruxelas tomada por manifestações de agricultores, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou o que já se esperava. A Comissão Europeia (UE) decidiu suspender as negociações de um acordo de “livre” comércio com o Mercosul. O compromisso era dado, dias antes, como favas contadas. Uma delegação da UE, presente ao Brasil, já negociava seus detalhes finais. E há poucos dias, uma reunião de chanceles do bloco sulamericano, em Assunção, definiu-o como prioridade máxima. Tudo foi frustrado porque a crise da agricultura europeia gerou protestos crescentes e radicalizados, e obrigou os governos a contrariar os interesses das grandes corporações, que seriam as beneficiárias do acordo. (mais…)

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