MPF identifica avanços na atuação do Banco do Brasil pela reparação da escravidão, mas pede concretização de medidas 5r1x51

Relatório com 114 iniciativas foi enviado pelo banco, mas o MPF agendou reunião para discutir a implementação de medidas mais estruturantes 3n5568

Procuradoria da República no Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) convocou o Banco do Brasil (BB) para uma reunião, no próximo dia 9 de junho, com o objetivo de discutir o planejamento e a execução das medidas de reparação da escravidão indicadas pela instituição bancária. A reunião busca entender mais de perto medidas apresentadas em relatório do banco, que detalha 114 iniciativas voltadas à promoção da igualdade racial. (mais…)

Ler Mais

Mais um 13 de maio e a luta por reparação histórica segue 661k12

Artigo ressalta que 137 anos após a abolição, o povo negro resiste e exige justiça através da Reforma Agrária Popular e do enfrentamento ao racismo estrutural

Por Grupo de Estudos Étnico-Raciais do MST
Da Página do MST

“No dia 14 de maio eu saí por aí,
não tinha trabalho nem casa nem para onde ir…”

Lazzo Matumbi

Mais um 13 de maio e as perguntas seguem: Será mesmo que a liberdade veio nesse dia? Para onde foi o povo negro no pós-abolição? Qual a definição de liberdade trazida contida na Lei Áurea? Porque não houve políticas públicas complementares a essa lei? Porque a liberdade do povo negro chegou tarde, incompleta, silenciosa? (mais…)

Ler Mais

O 13 de maio – e o trabalho digno que nunca chegou 555v5w

Após a “abolição”, faltou a Coroa a carteira de trabalho. Até hoje, a precarização mostra suas raízes históricas profundas na escravidão. Data pode ser convite para refletir a formação da classe trabalhadora brasileira e seus novos desafios

Por Erik Chiconelli Gomes, no GGN

A formação da classe trabalhadora brasileira constitui um processo histórico singular, profundamente marcado pela transição do trabalho escravo para o trabalho livre a partir do 13 de maio de 1888. Esta data, longe de representar apenas a da Lei Áurea pela Princesa Isabel, simboliza um complexo processo de lutas e resistências que se iniciou muito antes da abolição formal e continuou muito depois dela. A libertação dos escravizados não foi uma dádiva da Coroa, mas resultado de décadas de rebeliões, fugas, formação de quilombos e pressões do movimento abolicionista, onde os próprios escravizados foram protagonistas ativos, e não meros beneficiários ivos. Após o 13 de maio, os ex-escravizados e seus descendentes enfrentaram a exclusão sistemática do mercado de trabalho formal, a ausência de políticas de integração socioeconômica e o racismo estrutural, fatores que moldaram decisivamente a configuração da classe trabalhadora que emergia. Neste contexto, a experiência compartilhada de exploração, opressão e resistência foi transformando um conjunto heterogêneo de indivíduos em uma classe com identidade e interesses próprios, através de um processo que não se deu naturalmente, mas foi construído nas lutas cotidianas por sobrevivência e dignidade. (mais…)

Ler Mais

Escravizador na pele de abolicionista: abolição teve apoio de políticos que escravizaram go47

Pesquisa mostra que políticos que defenderam a abolição tiveram escravizados ou se beneficiaram de dinheiro do tráfico

Por Bianca Muniz | Edição: Bruno Fonseca, Agência Pública

No marketing, existe uma manobra chamada de “rebranding”: ela consiste em mudar a imagem de uma pessoa ou marca, atualizando o seu posicionamento para torná-la mais atraente ao público. Há 137 anos, quando o Brasil assinou a Lei Áurea para abolir a escravidão no país, parte do Legislativo imperial usou essa estratégia. Parlamentares que se beneficiaram da escravidão por anos começaram a se apresentar como defensores da liberdade. O objetivo era atender às pressões sociais e preservar capital político. Alguns apoiaram a abolição mesmo ainda tendo pessoas escravizadas. (mais…)

Ler Mais

13 de maio de 2025: Reparação, já 2f493l

“No dia seguinte, nas décadas seguintes, pouco se fez para superar as consequências de aproximadamente 388 anos de escravidão no país. Ao contrário disso, muito se pensou nos dias que antecederam o 13 de maio de 1888: por medo de que a maioria negra do país assumisse os rumos do seu futuro por autodeterminação, os poderosos colonos e os senhores de escravos fizeram com que diversas leis preparassem o Brasil para cercear e manter imóvel os direitos daqueles que se tornariam ‘livres’.”

Por Simone Nascimento, no blog da Boitempo

Semana ada eu participei de uma roda de conversa na ETEC Tiquatira, na Zona Leste da cidade de São Paulo, que tinha como tema o 13 de maio. Um professor chamado Marcos, muito engajado na efetivação das Leis nº 10.639 e 11.645, que deveriam tornar obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo essas disciplinas no currículo oficial das escolas e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, me convidou para conversar com os estudantes. (mais…)

Ler Mais

Por que é tão difícil derrubar estátuas de escravizadores? 3cr47

Remoção de monumentos que perpetuam a memória de escravistas e eugenistas enfrenta resistência no Brasil

Por Bianca Muniz | Edição: Mariama Correia, Agência Pública

Quem a pela praça localizada no cruzamento das ruas do Catete e Conde de Baependi, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, se depara com uma grande estátua no centro: um José de Alencar esculpido em bronze, sentado em uma cadeira imponente. Na base do monumento, há cenas de algumas das obras mais famosas do escritor, como O guarani e Iracema. No entanto, não há menção ao outro lado de José de Alencar, o de político influente do Império, membro do Partido Conservador e defensor da escravidão no Brasil. (mais…)

Ler Mais

Mulheres eram forçadas a engravidar em fazendas de reprodução de escravizados 721k44

Bebês tirados das mães assim que nasciam eram vendidos. Homens eram explorados como “reprodutores”

Por Amanda Audi | Edição: Mariama Correia, Agência Pública

Um dos aspectos menos conhecidos da escravidão no Brasil é também um de seus lados mais sombrios: a reprodução sistemática de pessoas escravizadas. Mulheres eram forçadas a engravidar continuamente, enquanto homens (os mais fortes e saudáveis) eram colocados na posição de “reprodutores”. Os bebês ficavam pouco tempo com a mãe e logo eram negociados pelos senhores de escravos como mercadoria. Exatamente como funciona hoje uma fazenda de criação de gado. (mais…)

Ler Mais