Entre a pressão imobiliária e a violência: como é viver na última favela do centro de SP 5i2dz

Foram os sonhos que trouxeram Leidivania do Maranhão para SP, mas a expulsão da favela fez dos últimos dias pesadelos 133g6v

Por Mariama Correia | Edição: Bruno Fonseca, em Agência Pública

Quando chegou a São Paulo em 2014, vinda do interior do Maranhão, Leidivania Domingas Teixeira, hoje com 30 anos, trazia a esperança que todo migrante tem: que a maior metrópole do país fosse suficientemente grande para abarcar seus sonhos, com melhores oportunidades de emprego e de vida. Ela e o marido, também maranhense, se instalaram no Moinho, a última favela do centro da capital paulista, um território sob forte disputa. (mais…)

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Belém: O lado obscuro da COP30 5r5660

Alterações no Plano Diretor atendem a empreendimentos que ameaçam áreas verdes. Com promessas de melhora no saneamento, ribeirinhos recebem esgoto dos ricos. Preocupados com o legado do megaevento, feirantes e trabalhadores relatam prejuízos

Por Brenda Taketa, em O Joio e o Trigo

Escolhida como sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), Belém do Pará é palco de mais de 30 obras realizadas a toque de caixa e enfrenta o dilema entre perpetuar velhos modelos que beneficiam a especulação imobiliária e o racismo ambiental e preparar de fato a cidade para os desafios do presente e do futuro. (mais…)

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Rio: A nova rodada de captura da cidade 5d4x5m

Eduardo Paes inicia projeto que construirá moradias no Centro – porém, capitaneado pelo financismo e voltado às plataformas de aluguel. A tática: espetacularização da cidade, obras descabidas e agenda permanente de eventos. Candidatura ao Pan 2031 é exemplo

Por Erick Omena, Breno Serodio, Utanaan Reis e Danielle Meth, do Observatório das Metrópoles

Na virada do primeiro para o segundo quarto do século XXI, a cidade do Rio de Janeiro continua refém de um longo processo de transformações socioespaciais guiadas pela ideologia do empresariamento urbano, que prioriza a atração de agentes de mercado externos e consumidores em detrimento das necessidades da população local. Apesar desta persistência, há uma série de novidades no projeto de cidade anunciado pelos atuais representantes públicos do município. Para aqueles que buscam a garantia do direito à cidade para todos, o desafio envolve entender tais mudanças, que são constitutivas do terreno onde as lutas por uma cidade mais justa ocorrerão nos próximos anos. (mais…)

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Pastoral da Pesca lança relatório sobre conflitos envolvendo comunidades pesqueiras 6l6e3p

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O Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (P) lançou nesta terça-feira, 1º de abril, em Belém (PA), a terceira edição do Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras no Brasil. A publicação reúne dados alarmantes de violações enfrentadas por cerca de 450 comunidades pesqueiras em 16 estados, destacando ameaças como privatização de praias, avanço de empreendimentos e impactos das mudanças climáticas. (mais…)

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Racismo ambiental e resistência popular: o caso do emissário de esgoto no rio Tramandaí 6c4g53

Lucros privados, prejuízos socializados e a luta contra a insustentabilidade ambiental no litoral do RS

Por Eduardo Luís Ruppenthal*, no Brasil de Fato

O Litoral Norte do Rio Grande do Sul virou um território em disputa. De um lado, o avanço do capital expresso principalmente na especulação imobiliária, que atua desenfreadamente, de ocupação e exploração máxima do território, do solo e dos demais bens comuns como a água. Como se não houvessem limites, uma aceleração do fim do mundo, como se estivessem em alguma realidade distópica, ignorante à gravidade socioambiental do atual contexto planetário. Do outro lado, a resistência de quem vive a sua existência junto ao território, onde os bens comuns como a terra, o ar e a água são abundantes e fundamentais, como os povos originários, que estão aqui há milhares de anos, as comunidades tradicionais que há séculos ocupam essa terra, como os quilombolas, os pescadores artesanais e demais nativos como os agricultores e pecuaristas familiares, os artesãos, os ribeirinhos e os marisqueiros. E comunidades de trabalhadores que constroem a sua vida há décadas e séculos, com relação com os diversos ambientes litorâneos, desde o Planalto com o predomínio florestal da Mata Atlântica, à Planície Costeira, com a presença marcante dos ecossistemas aquáticos: lagoas, rios e mar. (mais…)

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Moradores e ambientalistas protestam em Salvador (BA) contra especulação imobiliária na praia do Buracão 651z5c

Cortejo cultural luta contra a construção de prédios de luxo em frente ao mar, que trarão impactos socioambientais

Lorena Andrade, Brasil de Fato

Além dos festejos de celebração a Iemanjá, o último domingo (2) também foi marcado por protestos na capital baiana. Moradores, ambientalistas, representantes de coletivos e organizações se mobilizaram no Rio Vermelho, onde acontecem a maioria dos festejos à orixá, em defesa da praia do Buracão. Organizada pelo movimento SOS Buracão, a manifestação luta contra a especulação imobiliária que tem levado à construção de duas torres de luxo em frente à praia, também localizada no Rio Vermelho, o que pode gerar diversos impactos ambientais e sociais. (mais…)

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Brasília: ainda mais especulação imobiliária? 3h4e5a

Plano Diretor do DF tem um ardil para beneficiar construtoras e imobiliárias: superdimensionar o crescimento populacional, contrariando projeções do Censo. Desvio de recursos para obras desnecessárias e grande vazios urbanos serão as consequências

por Adauto Santos, em Outras Palavras

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) é um instrumento básico da política de expansão e desenvolvimento urbanos, de longo prazo e natureza permanente, que deve ser consagrado em lei complementar, cujo preparo é de competência privativa do governador (Executivo) do Distrito Federal. (mais…)

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