Ativistas e políticos de todo o mundo se dirigem ao Egito para desafiar o bloqueio israelense com a Marcha Global a Gaza 301s1i

A organização assegura que milhares de pessoas partirão nesta sexta-feira do Cairo em direção à fronteira egípcia com Gaza. Entre os participantes espanhóis, há representantes do Sumar e do Podemos. w3p48

por Esther C. Santos, em El Salto

Uma nova iniciativa pretende romper o bloqueio imposto por Israel sobre Gaza após o assalto nesta segunda-feira ao veleiro Madleen da Flotilha da Liberdade, a captura de seus 12 tripulantes e a deportação de vários deles. Mais de 3 mil cidadãos de cerca de 54 países se inscreveram na Marcha Global que, junto a um comboio vindo da Tunísia com mais de 1.500 pessoas, planeja chegar em 15 de junho à agem de fronteira de Rafah, no Egito, que permanece fechada há mais de um ano. (mais…)

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Nem o mar está livre da brutalidade colonial de Israel. Por David Broder 6y5w6j

Os militantes a bordo do navio de ajuda humanitária Madleen não conseguiram romper o cerco a Gaza. Mas Greta Thunberg e seus camaradas chamaram a atenção para o bloqueio israelense — e a recusa do Ocidente em fazer algo contra o genocídio sionista

por David Broder, em Jacobin

Temíamos que a situação fosse ainda pior. A mais recente flotilha de ajuda humanitária a Gaza partiu da Sicília em 1º de junho, após a missão do mês ado ter sido aparentemente bombardeada por drones israelenses na costa de Malta. Respondendo a este último lançamento, o senador Lindsey Graham tuitou que “esperava que Greta e seus amigos soubessem nadar”, aparentemente torcendo por um novo ataque. Muitos ainda se lembrarão de quando, em 2010, lanchas e helicópteros israelenses atacaram um comboio de ajuda humanitária civil que ia à Palestina, assassinando nove ativistas. (mais…)

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Os últimos dias de Gaza. Por Chris Hedges 5f1kp

O genocídio está quase completo. Ao ser concluído, não só terá dizimado palestinos, terá exposto a falência moral da civilização ocidental

por Chris Hedges*, em GGN

Este é o fim. O último capítulo sangrento do genocídio. Acabará em breve. Semanas. No máximo. Dois milhões de pessoas estão acampadas entre os escombros ou ao ar livre. Dezenas são mortas e feridas diariamente por projéteis, mísseis, drones, bombas e balas israelenses. Falta-lhes água limpa, remédios e comida. Chegaram a um ponto de colapso. Doentes. Feridos. Aterrorizados. Humilhados. Abandonados. Destituídos. Famintos. Sem esperança.

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A Flotilha da Liberdade atingiu sua missão 1g2e4o

Madleen enviou uma mensagem forte de que a luta para impedir os crimes israelenses continua.

Por Yara Hawari*, na Al Jazeera

Na madrugada de 9 de junho, forças israelenses interceptaram o navio Madleen em águas internacionais, perto da costa da Faixa de Gaza. O iate, que transportava 12 ativistas de sete países, além de ajuda humanitária e suprimentos alimentares, navegava há pouco mais de uma semana. Entre os ativistas estava Greta Thunberg, que tem sido constantemente demonizada e ridicularizada por políticos israelenses e outros por seu apoio à luta palestina. (mais…)

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Periferias: Nossa Gaza em câmera lenta? Por Ricardo Queiroz Pinheiro o5j35

Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser

Em Outras Palavras

É desconexo comparar Gaza com as periferias brasileiras? Pode parecer. Mas talvez a pergunta esteja mal formulada. Não se trata da tentativa de nivelar tragédias, mas sim de perceber continuidades estruturais: quem pode ser morto sem escândalo? Quem não é considerado plenamente humano pelas engrenagens de poder, aqui e lá? A semelhança não está no cenário — uma faixa de terra sitiada por mísseis, um bairro patrulhado por viaturas — mas no status ontológico atribuído aos corpos que habitam esses espaços. Em ambos os casos, trata-se de populações convertidas em excedentes, sujeitas a um regime de violência legitimada, ora pelo discurso da guerra, ora pelo verniz da ordem pública. A questão, portanto, é outra: quantas formas pode assumir o mesmo gesto de apagar vidas? (mais…)

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Gaza: Os campos de concentração biométricos 611c54

Massacre de 31 palestinos na fila da comida expõe como Israel planeja sua “ajuda humanitária”. Fundação obscura, criada por mercenários dos EUA, a fará com vigilância orwelliana. Objetivo: forçar deslocamentos e consolidar a limpeza étnica

Por Bruno Sgarzini, no Other News | Tradução: Rôney Rodrigues, em Outras Palavras

Uma fundação obscura está prestes a substituir as organizações humanitárias internacionais na entrega de ajuda a Gaza, em meio aos planos israelenses para deslocar milhares de palestinos e uma fome que afeta meio milhão de habitantes de Gaza devido ao bloqueio, ordenado pelas autoridades israelenses desde março deste ano, para pressionar o Hamas a liberar os reféns israelenses. O plano inclui que a entrega de ajuda humanitária seja custodiada por mercenários de duas empresas lideradas por ex-membros da Agência Central de Inteligência (CIA), do Pentágono e da contratante militar Costellis, herdeira da conhecida empresa de mercenários Blackwater. (mais…)

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