Vietnã, 50: A Grande Vitória. Capítulo 5 67634j

A quinta parte de nossa série sobre a heroica tomada de Saigon, em 1975. Debilitado e sem dinheiro de Washington, governo fantoche do Sul tentou resistir. Mas revolucionários arquitetaram uma brilhante investida final que, enfim, reunificou o país 3q4827

por Daniel M. Huertas, em Outras Palavras

Capítulo 5 – Do Acordo de Paris à queda de Saigon (1973-1975)
“Esta será a mensagem final da estação de Saigon. Foi uma luta longa e perdemos. […] Aqueles que não conseguem aprender com a história são forçados a repeti-la. Esperemos que não tenhamos outra experiência no Vietnã e que tenhamos aprendido nossa lição. Saigon desligando” (mensagem derradeira de Thomas Polgar, chefe da estação de Saigon da CIA, um dos últimos estadunidenses a deixar a cidade de helicóptero) [1]. (mais…)

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Vietnã, 50: “O horror, o horror”. Capítulo 3 3m5c3q

Terceiro texto da série sobre a vitória contra os EUA. O três milhões de vietnamitas mortos; a maioria, civis. O Massacre de My Lai que chocou até soldados americanos. O agente laranja que ainda adoece a população. E vários outros crimes de guerra transmitidos ao vivo e a cores…

por Daniel M. Huertas, em Outras Palavras

Capítulo 3 – Ao vivo e a cores: a brutalidade da agressão do imperialismo dos Estados Unidos [1] t6i1j

“A tecnologia tornava suas vítimas invisíveis, como não podiam fazer as pessoas evisceradas por baionetas ou vistas pelas miras de armas de fogo. Diante dos canhões permanentemente fixos da Frente Ocidental estavam não homens, mas estatísticas – nem mesmo estatísticas reais, mas hipotéticas, como mostraram as “contagens de corpos” de baixas inimigas durante a guerra americana no Vietnã. Lá embaixo dos bombardeios aéreos estavam não as pessoas que iam ser queimadas e evisceradas, mas somente alvos” (Eric Hosbsbawm) [2]. (mais…)

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Guerra em Gaza: um show de horrores que a mídia ocidental faz questão de ignorar h3za

À medida que o conflito se expande pelo Médio Oriente, os líderes ocidentais recusam-se a implementar quaisquer linhas vermelhas para Tel Aviv

Por Jonathan Cook*, no Middle East Eye

Quase uma década atrás, um importante ativista israelense de direitos humanos me contou uma conversa privada que ele teve pouco tempo antes com um dos embaixadores da Europa em Israel. Ele claramente ficou abalado com a troca. (mais…)

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BIfo: o colapso de Israel e o do Ocidente 6i4k50

O prolongado massacre promovido em Gaza e no Líbano levará Tel Aviv ao esgotamento militar, social e econômico. Mas a sua desintegração é o declínio do mundo eurocêntrico, que o instalou como um enclave em terra de “bárbaros”

Por Franco “Bifo” Berardi em Il Desertore / Outras Palavras
Tradução Glauco Faria

A desintegração de Israel 573u6r

“Não é o Hamas que está desmoronando, mas Israel” é o título de um artigo publicado pelo jornal Haaretz em 9 de setembro. O autor, Yitzhak Brik, general do exército israelense, explica por que a guerra desencadeada contra o povo de Gaza, apesar de ter causado a destruição de tudo o que existia naquele território, apesar de ter matado dezenas de milhares de pessoas, está levando à derrota estratégica de Israel. Se o exército de Israel [que se intitula Forças de Defesa ou IDF, em inglês] for forço a continuar essa guerra ou a expandir diretamente a linha de frente, há o risco, na opinião de Brik, de um verdadeiro colapso. O estado psicofísico dos soldados envolvidos por quase um ano na prática de operações de extermínio, juntamente com a escassez de reservistas disponíveis, levaria ao colapso e à derrota. (mais…)

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Como um trio do BRICS está encarando Israel. Por Pepe Escobar 2av2w

Enquanto Israel se isola cada vez mais na cena internacional, o Irão, a Rússia e a China, membros dos BRICS, estão a coordenar discretamente um esforço de amplo espectro para apoiar a Palestina diplomaticamente e militarmente.

No The Cradle

A Maioria Global está plenamente consciente de que os genocidas em Tel Aviv estão a tentar ao máximo provocar uma guerra apocalíptica – com total apoio militar dos EUA, claro.   (mais…)

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Como Paul Robeson se tornou socialista? 2l5c45

Os encontros de Paul Robeson com o movimento trabalhista internacional inspiraram sua trajetória socialista e anti-imperialista.

Por Taylor Dorrell, na Jacobin

Num fresco dia londrino em 1928, o irável ator e cantor afro-americano Paul Robeson sentou-se para um almoço muito aguardado. Junto a ele estavam seus novos conhecidos: a Miss Douglas, o dramaturgo irlandês Bernard Shaw e a Miss Calvin Coolidge, esposa do presidente dos EUA, Calvin Coolidge. Robeson testemunhou um debate acalorado entre Shaw e Coolidge. O tópico era o socialismo. “Quando Shaw me perguntou o que eu achava do Socialismo”, recordou mais tarde Robeson, “eu não tinha nada a dizer. Eu nunca realmente tinha pensado sobre o Socialismo.” (mais…)

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Polêmica: em busca da soberania perdida 64861

A globalização está em crise. Direita deu-se conta e evoca ideia de nação que se liga a Propriedade, Privilégio e (falsa) Segurança. Esquerda demora-se, porque não enxerga as possibilidades de uma luta do povo contra o capital e suas misérias

Por Fernando Marcelino, em Outras Palavras

O historiador Eric Hobsbawn apontava que o os governos dos Estados-nações e Estados territoriais modernos apoiam-se em três presunções: primeiro que tenham mais poder do que qualquer outra unidade que opere em seus territórios; segundo, que os habitantes dos seus territórios aceitem mais ou menos de bom grado sua autoridade; e terceiro, que eles possam proporcionar aos habitantes serviços que de outra maneira não poderiam ser prestados com efetividade, como a manutenção da lei e da ordem. Por mais de duzentos anos, até o final da década de 1970, a ascensão do Estado moderno deu-se de forma contínua e independentemente da ideologia e da organização política. Nos últimos quarenta anos, a tendência se inverteu. O Estado neoliberal abandonou muitas de suas atividades diretas tradicionais. O Estado territorial perdeu o monopólio da força armada, da estabilidade e do poder. Ao minar a influência do Estado na condução da sociedade, o (neo)liberalismo ou a desmontar o aparelho estatal, privatizando suas funções para o mercado ou simplesmente retirando-o da responsabilidades antes estratégicas, como o uso legítimo da violência, política monetária e cambial, política externa, energia, infra-estrutura, indústria, serviços de saúde e educação e cultura (HOBSBAWN, 2007). (mais…)

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