A manosfera online seduz e radicaliza meninos e homens. Entrevista especial com Elisa García Mingo 2p27p

Com promessas de identidade e pertencimento, fóruns online arrastam meninos e homens para ideologias machistas, racistas e antidemocráticas 4uo2n

Por Letícia Fagundes, em IHU

Em um mundo cada vez mais mediado por telas e algoritmos, a violência deixou de ser apenas física ou visível, ela se tornou também digital, simbólica e cotidiana. O ambiente virtual, que poderia ser espaço de liberdade, criatividade e diálogo, tornou-se, muitas vezes, um território hostil para todos, mas principalmente os que estão nesse ambiente de forma mais assídua, os jovens. É neste cenário que atua a socióloga e professora Elisa García Mingo, coordenadora do Projeto Divisar, uma potente iniciativa espanhola que une ciência, imaginação e ação para enfrentar as novas formas de violência na sociedade digital. (mais…)

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Como comunidades redpill e anti-woke capturam jovens para redes de ódio 1g3v23

por Ergon Cugler*, no Jornal da USP

Dois episódios trágicos envolvendo crianças e adolescentes chamaram a atenção do Brasil em abril de 2025. No Distrito Federal, uma criança de apenas dez anos morreu após participar do chamado “desafio do desodorante”, popularizado em redes sociais e que estimulava inalar aerossol. No Espírito Santo, a Polícia Civil frustrou um plano de ataque com inspiração neonazista, que seria transmitido ao vivo, articulado por um adolescente. Ambos os casos ainda estão sob investigação, mas apontam para um denominador comum: a atuação desregulada de plataformas digitais que expõem crianças e adolescentes a conteúdos violentos, desinformativos e desumanizantes. (mais…)

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Após ataque no Senado, Marina vai processar Valério e Rogério 4o4q5g

Ministra afirma que não tem planos de deixar o governo e vê apoio se ampliar em momento de pressão extrema

ClimaInfo

Os ataques sofridos pela ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal não arão batido. Segundo relatou o UOL, a ministra estuda processar os senadores que protagonizaram as baixarias misóginas contra ela, como Plínio Valério (PSDB/AM), Marcos Rogério (PL/RO) e Omar Aziz (PSD/AM). (mais…)

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Vírus, fungos e bactérias. Valério, Rogério e Aziz. Por Hugo Souza 3z5jn

Sobre a sessão de apedrejamento misógino-desmatador de Marina Silva por dois senadores do Amazonas e um de Rondônia que formaram quadrilha na Comissão de Infraestrutura do Senado

em Come Ananás

“Vi 15 mil pessoas morrerem na minha cidade por falta de oxigênio porque a BR-319 não estava asfaltada”, disse nesta terça-feira, 27, o senador Omar Aziz (PSD-AM), antes de acusar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de “atrapalhar o desenvolvimento do país” e abrindo os trabalhos da sessão de apedrejamento misógino-desmatador de Marina por dois senadores do Amazonas e um de Rondônia que formaram quadrilha na Comissão de Infraestrutura do Senado. (mais…)

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Novas acusações revelam calotes e abusos do coach de masculinidades Manoel Pinto 6e5c22

Ex-companheiras e ex-funcionários ouvidos pela reportagem alegam ter sido enganadas e prejudicadas pelo coach

Por Amanda Audi, Raíssa França | Edição: Mariama Correia, em Agência Pública

Depois da reportagem que revelou como um coach de masculinidades aplicou calotes contra dez pessoas, a Agência Pública e o portal Eufemea receberam relatos de outras oito pessoas, homens e mulheres, que também alegam ter sido enganadas, manipuladas e prejudicadas por ele. Ao todo, foram ouvidas mais de 20 pessoas, entre ex-companheiras, ex-colegas de trabalho e ex-funcionários, mas nem todas autorizaram a publicação de suas histórias. (mais…)

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Internacional Antifeminista, uma radiografia 6q424y

Por que a cruzada contra dissidências sexuais é chave para o projeto político da ultradireita global? Como ela constrói alianças e infiltra-se até em organizações de Direitos Humanos? Qual pode ser a resposta das esquerdas, até agora inerte?

Por Núria Alabao, no CTXT | Tradução: Rôney Rodrigues, em Outras Palavras

As guerras de gênero tornaram-se globalizadas e são impulsionadas por um poderoso movimento social, político e religioso transnacional. Com “guerras de gênero” fazemos referência aqui a conflitos políticos e culturais que se centram em questões de gênero e sexualidade – questões como os direitos sexuais e reprodutivos, os direitos de dissidência sexual, a educação sexual ou a violência de gênero, entre outros. É claro que estas batalhas não são meras cortinas de fumaça, mas inerentes à luta pelo poder e aos interesses dos projetos políticos que as impulsionam, que, em última análise, são funcionais para uma relegitimação das hierarquias de classe, gênero e raça. (mais…)

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O início de um fim: a resistência contra a violência do patriarcado. Artigo de Gabriel Vilardi r3q11

Como reagir a tamanha fúria violenta do patriarcado que com seus longos tentáculos se espraia nos calabouços autoritários das Forças Armadas e das Polícias Militares, na arrogância elitista das empresas transnacionais e das bolsas de valores, no pseudo discurso religioso-fundamentalista e machista dos conservadores que querem submeter as mulheres e seus corpos? Entregar-se com descrença e resignação não é uma opção. O que diz a pensadora feminista  Vergès sobre o Estado pode ser transmutado para o sistema patriarcal, que se utiliza da manipulação do medo para exercer seu controle.

O artigo é de Gabriel dos Anjos Vilardi, jesuíta, bacharel em Direito pela PUC-SP e bacharel em Filosofia pela FAJE. É mestrando no PPG em Direito da Unisinos e integra a equipe do Instituto Humanitas Unisinos-IHU. (mais…)

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