Fila de espera por cirurgias, um problema global 3c532h

Além do aumento de doenças crônicas e dos reflexos da pandemia, a crise é agravada pela lógica da busca de procedimentos de média e alta complexidade no lugar da Atenção Básica. Como fazer uma reestruturação do atendimento para desafogar os hospitais? 3j5w5y

por Túlio Batista Franco, em Outra Saúde

São centenas de milhares de pessoas que esperam na fila do SUS por cirurgia ou algum procedimento especializado. Geralmente são doenças graves ou agravadas pela espera. Principal agenda do SUS neste momento, o problema não se encerra no Brasil. Há uma crise global de oferta de procedimentos especializados na saúde, em razão do alto volume da demanda. (mais…)

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Crise reincidente na saúde decorre da insuficiência de medidas para reformar o sistema público. Entrevista especial com Alcides Silva de Miranda 5y6u4n

Piora nos indicadores de morbidade e mortalidade e progressivo aumento do número de procedimentos hospitalares e ambulatoriais no SUS sinalizam dissonância no arranjo organizativo predominantemente terceirizado, afirma doutor em saúde coletiva e professor da UFRGS

Por: Patricia Fachin, em IHU

A lógica mercantil que está por trás dos processos de terceirização no Brasil também tem afetado o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Alcides Silva de Miranda, a terceirização não tem sido uma forma complementar ao SUS, conforme determina a Constituição da República, mas uma prática recorrente que tem gerado inúmeros impactos no sistema como um todo. (mais…)

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o a especialistas num país de medicina privatizada 2o6y18

O que a Demografia Médica revela, no momento em que o governo lança Agora Tem Especialistas? Com recursos públicos, país forma profissionais para o setor privado e cria grande fosso no SUS. Como reverter essa tendência e desprivatizar a atenção especializada?

Mário Scheffer em entrevista a Gabriel Brito, em Outra Saúde

O mês de junho se inicia com uma novidade de peso nas ambições do SUS, através do anúncio do programa Agora Tem Especialista. A iniciativa visa reduzir de vez a espera por cirurgias no país, representa uma tacada política que certamente será instrumento de campanha eleitoral em 2026 e é tratada por Alexandre Padilha como um objetivo primordial de sua gestão no Ministério da Saúde. (mais…)

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Trabalhadores do SUS organizam-se contra as OSs 565k2z

Fórum VivaSUS reúne aqueles que vivenciam no dia a dia os desmontes e a privatização da atenção básica de São Paulo. Denunciam: em nome de uma suposta eficiência, seu trabalho é precarizado, afetando o atendimento da população. Controle social também está fragilizado

Fórum VivaSUS em entrevista a Gabriel Brito, em Outra Saúde

Referência nacional na privatização dos serviços públicos, São Paulo aposta há anos no modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) como método para gestão do SUS. Criada em 1998, durante o governo FHC, essa forma jurídico-istrativa exige que as entidades se declarem sem fins lucrativos – mas após mais de 15 anos de atuação, fica claro que tal noção é bastante questionável. (mais…)

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Como o SUS garante o Piso da Enfermagem 344p6j

Rees feitos pelo Ministério da Saúde permitem pagamentos por estados e municípios. Salário da categoria está entre principais temas de mobilização sindical e política no Brasil – mas para garantir fim da exploração, luta agora é por jornada de 30 horas semanais

por Solange Caetano, em Outra Saúde

O orçamento federal de 2025 prevê o ree de R$ 11 bilhões destinados ao cumprimento do Piso Nacional da Enfermagem. Essa medida é fundamental para garantir que os profissionais da área, especialmente aqueles que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), recebam a remuneração mínima estipulada por lei — um o importante no reconhecimento da importância desses trabalhadores. (mais…)

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Mais Médicos: surge uma contradição na base do SUS 14a1u

Estaria o programa servindo para precarizar o trabalho na Atenção Básica? Dois médicos de família alertam: já se fazem contratações injustificáveis pelo programa. Sem estratégia para fixar os profissionais a longo prazo, problema da falta de assistência não se resolverá

Marco Tulio Pereira e Ricardo Heinzelmann em entrevista a Gabriel Brito, em Outra Saúde

Festejado pelo governo Lula como grande símbolo da “reconstrução”, o programa Mais Médicos quebrou recordes de adesão e beira os 30 mil profissionais contratados, distribuídos por unidades de saúde de todo o Brasil. (mais…)

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Como fazer o SUS chegar aos quilombos 4o2p41

Política Nacional de Saúde Integral da População Quilombola pode significar novo o nos cuidados de comunidades historicamente marginalizadas. Conquistada pela luta popular, promove territórios sustentáveis e valorização de saberes tradicionais

por Diana Anunciação e Carlos Alberto Santos De Paulo, em Outra Saúde

O termo Quilombolas ou comunidades remanescentes de quilombos é utilizado no Brasil, desde o final dos anos 80, para se referir a territórios ancestrais que congregaram povos africanos e seus descendentes, além de indígenas e outros, que resistiram ao processo de escravização e genocídio. Embora o direito tenha positivado a identidade política e social destas comunidades, a partir do seu reconhecimento como portadoras de direitos específicos, conforme assegura a Constituição Federal da República do Brasil de 1988, estas seguem em um tortuoso contexto de incompletude da sua cidadania, invisibilidade, exclusão social e vulnerabilização, aprofundado pela marca do racismo estruturante da sociedade brasileira. (mais…)

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