Como fazer o SUS chegar aos quilombos 4o2p41

Política Nacional de Saúde Integral da População Quilombola pode significar novo o nos cuidados de comunidades historicamente marginalizadas. Conquistada pela luta popular, promove territórios sustentáveis e valorização de saberes tradicionais 4n6t6n

por Diana Anunciação e Carlos Alberto Santos De Paulo, em Outra Saúde

O termo Quilombolas ou comunidades remanescentes de quilombos é utilizado no Brasil, desde o final dos anos 80, para se referir a territórios ancestrais que congregaram povos africanos e seus descendentes, além de indígenas e outros, que resistiram ao processo de escravização e genocídio. Embora o direito tenha positivado a identidade política e social destas comunidades, a partir do seu reconhecimento como portadoras de direitos específicos, conforme assegura a Constituição Federal da República do Brasil de 1988, estas seguem em um tortuoso contexto de incompletude da sua cidadania, invisibilidade, exclusão social e vulnerabilização, aprofundado pela marca do racismo estruturante da sociedade brasileira. (mais…)

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Por que apoiar práticas de matriz africana no SUS 133k3w

Rio seria a primeira cidade a reconhecer fazeres do povo de terreiro como promoção de saúde – mas voltou atrás, dias depois. Conhecimento ancestral afro-brasileiro é eficiente no cuidado e prevenção, e sua legitimação é prevista pela Política de Saúde da População Negra

por André Lemos, em Outra Saúde

No dia 19 de março de 2025 a Prefeitura do Rio de Janeiro publicou, no Diário Oficial, a Resolução Conjunta das Secretarias de Meio Ambiente e Clima e Saúde (nº2), pelo reconhecimento das práticas e as comunidades de matrizes africanas como promotoras da saúde e de cura complementares ao SUS. Porém, uma semana depois, 25 de março, a mesma prefeitura a revogou via Decreto (nº 55824) sem muitas explicações. Tudo indica que foi uma articulação política institucional (apoiada por movimentos sociais) que foi barrada no âmbito da execução e gestão. (mais…)

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Saúde privada busca volta à desregulação 56452w

ANS, que deveria controlar as operadoras, age em seu favor ao propor teste com planos “minimalistas”: sem atendimento de urgência e terapias. Abre caminho para precarizar o, fragmentar e diminuir a qualidade do atendimento, como nos tempos pré-legislação

por Alzira Jorge, Fausto Pereira dos Santos e Rômulo Paes, em Outra Saúde

No dia 25/2/2025, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou audiência pública para discutir proposta de implementação de um tipo de plano de saúde específico denominado de “Plano para consultas médicas estritamente eletivas e exames”. Essa modalidade permite a flexibilização do processo regulatório para planos s, permitindo a oferta de seguros exclusivamente ambulatoriais, que não contariam com atendimento a urgências, nem procedimentos terapêuticos. A proposta propõe a alteração da Lei 9656/1998, possibilitando a comercialização de planos de saúde sem a garantia da integralidade da atenção. (mais…)

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Sônia Fleury: “A união está impedindo a reconstrução” im4t

Em debate da Frente pela Vida, sanitarista alerta: política econômica e de alianças do governo impedem o SUS e as políticas sociais de serem retomadas no ritmo que o povo precisa. “Macroeconomia da desesperança” pode ter consequências graves

por Guilherme Arruda, em Outra Saúde

“O próprio lema do governo, União e Reconstrução, não leva à discussão sobre o quanto a união impede a reconstrução. E mais ainda: não se aponta, com a ideia de reconstrução, para um projeto de futuro, mas para um ado que já levou à frustração do eleitorado”. (mais…)

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O que espera de Padilha o movimento sanitário 6t2g6f

No dia seguinte à posse, representantes de entidades da saúde se reuniram com o novo ministro. Apresentaram a importância do diálogo constante – e frisaram o papel da aliança com os movimentos sociais para dar novo ritmo à reconstrução do SUS

por Guilherme Arruda, em Outra Saúde

Na terça-feira (11/3), um dia após assumir a direção do Ministério da Saúde (MS), Alexandre Padilha teve como uma de suas primeiras agendas um encontro com representantes da Frente pela Vida (FpV), importante articulação nacional que reúne entidades científicas e do movimento sanitário que lutam em defesa do SUS, e do Conselho Nacional de Saúde. (mais…)

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Nísia Trindade: “Fui ministra do SUS” 5c1x28

Em sua despedida, ela falou sobre seus 25 meses à frente do Ministério da Saúde, após anos de destruição. Enalteceu o trabalho conjunto e a participação social. E criticou aqueles que a atacaram sistematicamente

por Nísia Trindade, Outra Saúde

Ontem, 10 de março, em Brasília, aconteceu a posse do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na cerimônia, que também empossou Gleisi Hoffmann na pasta da Secretaria de Relações Institucionais, Nísia Trindade fez sua despedida. Outra Saúde publica, abaixo, seu discurso na íntegra. É possível assistir à cerimônia completa aqui. (mais…)

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O SUS pagará o ônus dos planos de saúde privados? 6q3h6y

Agência reguladora quer autorizar planos ainda mais precários que atenderiam 40 milhões de brasileiros. É ardil das operadoras: lucrar com os mais pobres e, ao final, só encaminhá-los ao SUS. Por lei, custo deveria ser ressarcido ao governo, mas hoje elas já devem R$ 2 bilhões

por Flávia Lefèvre, em Outra Saúde

Breve histórico da legislação de regência 5ue1o

O primeiro plano de saúde surgido no Brasil foi a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – a CASSI, num modelo de autogestão, fundada em 1944. A partir dali foram surgindo outras empresas privadas, num cenário em que as relações de consumo estavam submetidas aos regramentos do Código Civil, sem as garantias e direitos relativos à saúde que conquistamos a partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88). (mais…)

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